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domingo, 24 de junho de 2012

CAP UNISUAM - Pedagogia de Combate ao Racismo

Férias de Julho... uma excelente oportunidade de investir em nossa capacitação profissional...
Desejando propagar a temática o projeto Recriando Olhares em prol de uma Consciência Negra estará na UNISUAM realizando reflexões sobre a reeducação das relações raciais na escola. Desejando muito sensibilizar docentes a tomada de consciência da importância da inserção da Lei 10.639/03 nos currículos escolares e nas práticas docentes!



Aos interessados segue o link da página para inscrições:
http://apl.unisuam.edu.br/sagaweb/aluno/selecaoatividade.php?buscaAtividade=9100


Curso: Pedagogia de Combate ao Racismo Curso proponente: Licenciatura Plena em Pedagogia
Local: UNISUAM-RJ-Bonsucesso


Objetivo do curso: Refletir criticamente sobre as emergências de práticas pedagógicas antirracistas na educação brasileira, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.


Professor: Viviane Rodrigues Santos Angelo( Profissional da área )
Código CAP01024
                                                              
Período de Realização     17/07/2012 18h até 31/07/2012 21h          Número de aulas 5
Período de Inscrição 01/06/2012 00h até 14/07/2012 20h
                              
Local/Hora - 17/07/2012 de 18:00 até 21:00 - TER
- 19/07/2012 de 18:00 até 21:00 - QUI
- 24/07/2012 de 18:00 até 21:00 - TER
- 26/07/2012 de 18:00 até 21:00 - QUI
- 31/07/2012 de 18:00 até 21:00 - TER
             
Valor R$ 40,00
Formas de Pagamento - Boleto
- Cartão de Crédito
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Nas ruas com o Projeto Recriando Olhares...


        Projeto Recriando Olhares em prol de uma Consciência Negra



Rodas de conversas propagadoras de uma Pedagogia de Combate ao Racismo com docente e discente, conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana – Lei nº 10.639/03
(Idealizadora: Pedagoga Viviane Rodrigues especialista em História da África e do Negro no Brasil pela Universidade Candido Mendes)
Contatos: Tel: (21) 9451-7051 - vivianerecriandoolhares@hotmail.com



                        Voluntários Recriando Olhares Profª Viviane Rodrigues e Profº João Cleber Angelo


          Voluntários Recriando Olhares Profª Viviane Rodrigues e Profº Wudson Guilherme


OBJETIVOS DO PROJETO

Compreendendo e apoiando as Diretrizes Curriculares Nacionais para a lei nº 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana na Educação Básica, alterando a LDB nº 9.394/96 nos seus artigos 26A e 79B, o projeto reconhece a temática como uma política curricular fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e por isso se propõem a introduzir a temática nos estabelecimentos de ensino afins, de maneira a sensibilizar educadores e educandos da importância social e dos fundamentos da lei, pautados na reeducação das relações étnico-raciais.

Dentre seus objetivos específicos estão refletir, desconstruir e superar equívocos históricos fundados em ideologias sobre as questões raciais no Brasil, favorecendo e subsidiando formulações de projetos e práticas pedagógicas de combate ao racismo e discriminação racial.
“O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.(Martin Luther King)



Projeto Recriando Olhares... no curso de Capacitação profissional UNISUAM 2012


                                          Grupo amigo no troca troca das relações raciais...

 
                      Voluntárias Recriando Olhares Profª Viviane Rodrigues e Profº Katia Almeida




                                            Voluntário Profº e Percussionista Sergio Barros
Recriando Olhares em Roda de conversa com professoras da Creche
Comunitária do Amorim - Manguinhos




Evento Brasileirafro 2011 UNISUAM
Recriando Olhares em Roda de conversa sobre “O racismo à brasileira



                                                  O querido livreiro de todos os eventos étnicos...

                                                                      Tranceiras do evento

Voluntário, Amigo em todos os tempos de todas as horas...     Profº Wudson Guilherme, criando e recriando olhares sobre mitologia africana!!
                                                               Ciep João Saldanha



                                                          
                                                           Galerinha do ensino fundamental


                                                      Colégio Estadual Machado de Assis



                                                              Galerinha do ensino médio

E vamos que vamos contando e recontando a história do Brasil que nos foi omitida, história injusta, reconhecida por lei, e que demanda reparações já, não somente para a população afrodescendente, mais para toda sociedade brasileira!!!!! Estamos na luta, com sede de Equidade racial, por sede de uma educação verdadeiramente democrática!!!!
Viviane Rodrigues




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

YOU TUBE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA: VÍDEOS PARA DEBATES SOBRE QUESTÕES RACIAIS PARA JOVENS ADOLESCENTES

Uma pedagogia que leve em conta as subjetividades do educando está na ordem das emergências na educação!!!
Planejamos primeiramente os conteúdos e atividade para em outra oportunidade conhecer o sujeito que a receberá. Se é que todo professor tem essa preocupação!? 
Nomes, valores, gostos, desgostos, auto-estima, de onde vei e para onde vai, perspectivas, entre outras questões devem está presentes em sala de aula e no debate entre professor aluno para que favoreça e possibilite a realização de um "cardápio pedagógico" desejoso e coerentes a realidade do público alvo. 

Com toda essa onda de "lan hause" populares favorecendo aos jovens de todas as classes sociais, os vídeos postados no you tube podem fazer parte de propostas de atividades que levem uma linguagem menos formal que a acadêmica para a reflexões que posteriormente devem fazer parte do debate dentro de sala com o professor.


Nesta manhã encontrei 3 vídeos sobre as TEMÁTICAS RACIAIS no qual achei que vale a pena compartilhar para fomentar atividades e discussões sobre Racismo, Discriminação e Preconceito Racial na atualidade.
Dêem uma olhadinha:

Sobre BBB 12:


Sobre: Racismo Psicológico



Sobre: Não somos macacos!

 
Inté!!!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

FORMAÇÃO CONTINUADA: UMA URGÊNCIA NA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS

Semana Pedagógica - Projeto Crescendo com Manguinhos 2010.

Fiz pedagogia, psicopedagogia, história e esqueceram de falar das relações raciais na educação, é mole!?
Se Freire diz que educar é um ato político, acho que esse esquecimento pode não ter somente relação com um descuido... Enfim, não adianta reclamar o leite derramado!!!! Temos que ir a luta... Foi assim que o povo negro conseguiu chegar aos dias atuais, vivendo, aprendendo, fazendo, reinvindicando...


Acredito que as palavras de ordem e, em emergência para nós educadores é “Formação Continuada”. Sem permanecer em metamorfose intelectual não dá para fazer valer uma educação de qualidade que atenda as demandas e transformações sociais!!!!

Em minhas andanças tive a oportunidade de participar das 10 Conferências sobre África e Africanidades na UERJ em 2010 tive a felicidade e perspicácia de ouvir e pegar o contato de Angela Maria Pereira Ramos que trouxe a temática da Literatura infantil e as questões raciais.
Tive a oportunidade de conhecer seu artigo “Tem negro nessa história” no qual fiquei muito encantada, e que de alguma forma me iniciou na temática. Segue o link de onde encontrá-lo:

Angela Ramos
Como meu lema tem sido “multiplicar o pão” tratei de convidá-la para vir e falar com minha equipe de trabalho sobre suas pesquisas relacionadas ao tema, e com muito talento Angela Ramos trocou conosco suas experiências em educação das relações étnico raciais na literatura, trabalhou com dinâmicas, trouxe livros, trecho de vídeos para reflexões, etc.  
                                     Eu iniciando a caminhada... ainda com meus alisados cabelos.


Vídeo para Reflexão: Os perigos de uma única história


Espero que procurem caminhos como esse e se retroalimentem para missão educar, numa perspectiva de transformação e justiça racial!!!!
Inté!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS AFRICANAS

A semana da Consciência Negra 2011 contou também com uma tarde de contação de histórias africanas e foi uma delícia!!!!

Em minhas andanças, participei de uma oficina com o autor Rogério Andrade especialista em contos africanos, e lá tive o imenso prazer de conhecer Perses Canellas responsável por um Espaço Griot de uma escola pública em Niterói. Uma sala maravilhosa que contempla nossa diversidade étnica e favorece a implementação da lei federal 10.639/03 (estabelece a obrigatoriedade do ensino da História da África e da História e Cultura Afro-brasileira nas escolas das redes públicas e privadas do país).
Rogério Andrade - Oficina Griot

                                                           Evento em Agosto de 2011


Após ir com minha equipe de trabalho “beber daquela água” conseguimos trazer Perses e seus contos para o projeto.
Foi uma tarde linda e fiquei surpresa por ter conseguido por mais de 1 hora prender nossos jovens sentados e atentos com belíssimas histórias e contos africanos de literaturas infanto-juvenil.

Os jovens ficaram tão empolgados que além de conhecer a África através das histórias e do Mapa que não pode faltar, responder a adivinhações propostas nos contos e cantar músicas em línguas africans ainda tiveram o prazer de produzir suas próprias histórias e dividir com o grupo.

O que aparentemente é um desafio transforma-se numa maravilhosa experiência, aproximando as relações entre África e Brasil, apoiando a luta a favor da diversidade, do respeito e da busca por justiça racial!!!!!


Indico aqui as Edições Paulinas e a Livraria Kitabu que disponibiliza alguns títulos que contemplam a temática da literatura africana.
Até mais!

DESFILE FASHION AFRO - Uma estratégia para cumprimento da Lei Federal nº10.639/03

Embora a temática das relações étnico raciais na educação estejam inseridas em minhas práticas pedagógicas diárias, a partir de mediações diretas, críticas e reflexivas diante de qualquer conflitos, principalmente dos de cunho discriminatórios e racistas, sob a preocupação de ter livros de literatura infanto-juvenil que contemplem histórias de África e de personagens afrodescentes, trazendo aos encontros personalidades negras que se destacaram na sociedade brasileira, utilizando os vídeos Herois de todo mundo do material pedagógico do projeto "A cor da Cultura", tenho a imensa alegria em poder festejar com louvor a semana da Consciência Negra no Projeto Social que trabalho.
Este ano com a parceria de Riva's Produções e da maravilhosa participação voluntária de D. Rivanilda, tivemos a oportunidade de trazer um pedaço da África para Manguinhos.
Promovemos 4 dias de atividades direcionadas as questões raciais, e uma delas foi o Desfile Fashion Afro.
 Fizemos questão de trabalhar tirando em absoluto qualquer tom folclórico da atividade.
 Durante 2 meses trabalhamos com a temática Diversidade com foco na Lei 10.639/03 (que estabelece obrigatoriedade do ensino da História da África e da História e Cultura Afro-brasileira nas escolas da rede pública e particulares), e com isso trouxemos a África a partir da Etnia Ndebele, situando-a geograficamente na África do Sul com a utilização de mapas, favorecendo a apresentação da geografia do continente como um todo possibilitando explorar outros países tão falados e poucos reconhecidos como africanos como Madagascar, Egito e Marrocos, falamos de cultura, costumes, diferenças, valores e descobrimos como tudo isso faz parte de nós, de nossa essencia cultural brasileira.



Cada vestimenta tem sua história e seus porquês, e no dia de experimentá-las os jovens matavam suas curiosidades a cerca de cada peça que "descobriam". Uns achavam estranhas, outros exóticas, mais a maioria estava curtindo a novidade e a possibilidade de representar um país.  Para tudo isso contamos com a disponibilidade de D. Rivanilda que além de disponibilizar as roupas ainda ficou a frente de uma dança afro com músicas brasileiras, envolvendo todo o grupo que participou da atividade.

Cada jovem foi representante de um país africano e durante o desfile o público escutava a narração de algumas características geográficas e culturais daquela Nação.

Nesta data tivemos a presença de um padre Congolês que falou algumas palavras sobre o evento, agradecendo o bonito trabalho que divulga essa África ainda tão desconhecida por nós brasileiros.
Considero o evento muito positivo, embora o tempo limitou que pudéssemos explorar ainda mais nossa Mãe África!!! Embora penso que, se não damos conta de desenvolver um trabalho que abrace toda diversidade cultural do nosso Brasil, seria muita pretenção querer trazer à luz todo um continente e suas africanidades!!!




Espero ter colaborado com mais uma possibilidade de atividade que promova cidadania aos afrodescendentes a partir da compreensão, respeito e valorização da história de seus antepassados, negada sistematicamente em nossos currículos escolares, favorecendo a positivação de identidades e alimentando auto-estimas de maneira saudável. Assim como os alunos não-negros que tem a possibilidade de perceber-se mestiço, herdeiro dessa Mãe África e pertencentes a uma sociedade brasileira que luta para a queda das hierarquias raciais.
Abraço a todos!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ÁFRICA EM SALA DE AULA



Meu projeto Recriando Olhares... trouxe nos meses de outubro e novembro a África para sala de aula, com o objetivo de recriar olhares para nossa ancestralidade tão estigmatizada com os olhos da pobreza, míséria e conflitos políticos em prol da riqueza e diversidade de sua cultura que resistiu ao saque europeu (de homens escravos e riquezas), não favorecendo a alta auto estima dos nossos jovens afro descendentes.

PRIMAVERA AFRICANA

Em minhas andanças a procura de África conheci uma senhora chamada Rivanilda moradora de Bangu e depois de muitos troca-troca soube que faz um trabalho maravilhoso: "Desfiles Fashion Afro", no qual organiza eventos e viaja para vários locais. Como "Rede de Relação" é tudo (já diz minha coordenadora pedagógica Sandra Vivoni) trocamos telefone e já pensamos numa possível parceria, que concretizou-se numa oficina que entitulamos "Primavera Africana".

A escolha foi trabalhar com o grupo étnico Ndebele da África do Sul e para isso contextualizamos com vídeos sobre a cultura Ndebele no mundo.

                                                                       


Fiquei pasma quando vi que existia uma coleção Afro Mania de melissa. Deve ter esquecido de anunciar na TV...!?!?!? 


Após os vídeos e depois de um bate papo sobre diversidade cultural e invisibilidade, inspirados nessa arte alegre e peculiar africana colocamos a mão na massa e iniciamos o trabalho.

 

(Pintura em tecido)

OBJETIVO GERAL: Recriar olhares para o continente africano incorporando a proposta os objetivos previstos na Lei federal 10.639/03, apresentando-o como berço da humanidade através da apresentação e valorização das manifestações culturais e artísticas da etnia Ndebele na África do Sul, trabalhando as origens étnicas e culturais dos jovens a fim de fazê-los identificarem-se como pessoas afrodescendentes, desmistificando conceitos pejorativos relacionados a cor da pele e a situação social, assim como a hierarquia cultural onde uma é superior a outra.

  
ATIVIDADES:
- Apresentação do continente africano;
- Apresentação da cultura e artes da etnia Ndebele (África do Sul)
- Confecção de bonecas de tecido Ndebele
- Confecção de painel “Vida em Ndebele”

                                 Com os tecido secos, corte e colagem para preparar as bonecas de pano Ndebele











A atividade foi um sucesso e possibilitou que falássemos de outros assuntos ligados as questões raciais como preconceito, racismo, discriminação e respeito a diversidade. as bonecas serão expostas na Semana da Consciência Negra de 16 a 19/11.